Projeto Matemática e Arte na Escola Estadual de Ensino Fundamental Batista Leite,Sousa-PB
A interdisciplinaridade entre Matemática e Arte, a união do estudo de polígonos e a arte
do mosaico.
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MATEMÁTICA E ARTE
terça-feira, 24 de setembro de 2013
quinta-feira, 12 de setembro de 2013
quarta-feira, 11 de setembro de 2013
A arte do mosaico na escola
Sumário
3.1 GERAL..........................................................................................................5
3.2 ESPECÍFICOS ............................................................................................5
5.1 AVALIAÇÃO..............................................................................................9
5.2 LOCAL
DAS ATIVIDADES ......................................................................9
5.3 TEMPO
DE DURAÇÃO DO PROJETO.....................................................9
5.4 RECURSOS
HUMANOS E MATERIAIS ..................................................9
5.4.1
Recursos
Humanos ..............................................................................9
5.4.2
Recursos
Materiais .............................................................................9
APÊNDICES
.............................................................................................12
|
1. INTRODUÇÃO
As
artes são elementos indispensáveis no desenvolvimento da expressão pessoal,
social e cultural do aluno. O ensino da arte deve conduzir à formação da
percepção e da sensibilidade ao conhecimento historicamente acumulado e ao
contato com a produção existente, dando possibilidades ao aluno de improvisar,
transformar e entrelaçar os conhecimentos.
Ao ensinar arte percebe-se que são
inúmeras as tendências que influenciaram o ensino e a aprendizagem da
disciplina ao longo de sua história.
As Artes Plásticas ou Artes Visuais
contribuem para o desenvolvimento motor do aluno. Ela esta presente na história
da humanidade, quando ainda não se usava a linguagem textual, como nas
cavernas, nas esculturas, nas pinturas, nos templos, sempre representando uma
linguagem universal, registrando períodos culturais e manifestações.
O mosaico é a arte de produzir
através de pequenos cacos ou outros produtos, desenhos e criações das mais
diversas. Estes desenhos criados variam em formatos, cores e motivos. Cada obra
é única em sua criação e muito difícil de ser reproduzida, pois o seu trabalho
artesanal cria motivos dos mais complexos e diversificados.
Cores, sombras, riscos,
dramatizações são algumas linguagens assumidas pela arte. É de suma importância
que se faça esse resgate para compreender-se que a arte não esta dissociada da
vida.
- JUSTIFICATIVA
Desde o inicio
do século XX o ensino da arte vem passando por um processo de depuramento
conceitual e metodológico. Para muitos o estudo de arte não é tido como
disciplina, fazendo com que os alunos não sintam o interesse pela mesma, sendo
vista como aulinha de desenho e o professor como organizador de festas e
eventos na escola, que em nada contribuem para a formação do educando.
Com
a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) lei n° 9394/96 de 1996, a arte é
considerada disciplina obrigatória nos diversos níveis de ensino conforme o
artigo 26 parágrafo 2°, que visa o desenvolvimento dos alunos, pois o
conhecimento em arte amplia as possibilidades de compreensão do mundo e
colabora para o entendimento dos conteúdos relacionados a outras áreas de
conhecimento, tais como matemática, português, história e geografia.
A arte tem um
poder expressivo de representar ideias através de linguagens particulares, como
a literatura, a dança, a música, o teatro, o desenho, a pintura, o mosaico,
entre outras formas expressivas que a arte assume em nosso dia a dia. O mosaico
é uma técnica de representação artística que envolve paciência, organização e
criatividade. Cada obra é única em sua criação e muito difícil de ser
reproduzida, pois o seu trabalho artesanal variam em formatos, cores e motivos
dos mais complexos e diversificados.
- OBJETIVOS
3.1GERAL
- Estimular
aos alunos da E.E.E.F. Batista Leite a conhecer a historia da arte e sua
evolução, despertando a sua percepção, imaginação, raciocínio, controle
gestual, motricidade no processo de ensino aprendizagem.
3.2 ESPECÍFICOS
- Observar
as tendências individuais, estimular a inteligência e ajudar na formação da
personalidade do aluno;
- Desenvolver painéis e confeccionar cartazes
utilizando a técnica de mosaico para promover e incentivar os talentos
artísticos dos alunos;
- Proporcionar vivências significativas em arte para
que o aluno possa realizar produções individuais e coletivas.
4.
REFERENCIAL TEÓRICO
O
mosaico trata-se de uma das mais expressões de arte e um dos mais antigos e
aparentes meios de ornamentação. Palavra de origem alemã e que significa obra
paciente digna das musas.
O
mosaico tem momentos fragmentados da sua origem até os dias de hoje.
Teve
início no século VIII a.C., quando os gregos utilizaram pedras cortadas em
cubos para pisos, refinando a técnica no séc. V a.C.. É uma arte milenar, cujos
primeiros testemunhos conhecidos remontam à pré-história, teve um grande apogeu
no Império Romano e posteriormente no Império Bizantino, ambas civilizações se
apropriaram do mosaico para decorar muros, paredes, solos e objetos, com
excelência a qual favoreceu inestimável valor artístico à arquitetura das
respectivas eras.
Na
época romana a arte do mosaico espalha-se pelos templos, teatros, estabelecimentos
públicos, lojas, mercados etc. Os materiais utilizados eram os mármores da
região e de procedências longínquas, como os oriundos da África.
O
vidro surgiu no período Helênico e foi um dos principais materiais utilizados pelos
bizantinos na decoração das paredes, tetos e pisos. No séc. 50 a.C. a Itália
era o principal produtor de mosaicos. O estilo Bizantino espalhou-se pela
Europa e decaiu no início da Renascença.
A
partir do séc. XIV, o mosaico fica subordinado à pintura, perdendo sua
autonomia artística. No século XV, na Florença dos Medíreis, o mosaico retoma
força. Em Veneza forma-se uma nova escola de mosaico.
No
século XIX o mosaico ressurge com novas propostas, pois possibilitava ao
artista produzir o mosaico e transportar a peça ao local contratado tornando o
trabalho atrativo e popular.
Em
1852, a Imperatriz Tereza Cristina, esposa de D. Pedro II, utilizou conchas e
cacos de porcelana da Casa Imperial para revestir fontes, brancos e paredes do
jardim das princesas, no palácio da Quinta da Boa Vista no Rio de Janeiro. Ela
teria sido a precursora da arte do mosaico no Brasil, fato pouquíssimo
divulgado pelos historiadores e especialistas em artes.
No
Brasil encontramos mosaico em igrejas, residências, monumentos, locais públicos
e privados. Boa parte desses trabalhos foi criada por artistas europeus. Mesmo
assim existiram e existem vários mosaicistas brasileiros de grande importância
como: Rodrigo de Haro que realizou para a igreja de Santa Catarina de
Alexandria, em Florianópolis, um painel em mosaico que é uma das principais
expressões artísticas, da cidade, Di Cavalcante realizou o mosaico da fachada
do Teatro Cultura Artística. Outros brasileiros que desenvolveram mosaicos
admiráveis são Candido Portinari, Tomie Ohtake, entre outros.
Entre
alguns exemplos de mosaicos que estão presentes no dia a dia é o Calçadão de
Copacabana um dos mais fotografados.
Ele
é ainda utilizado principalmente na construção civil em imensos painéis, na
decoração de piscinas em pisos e paredes dos mais diversos ambientes.
A
técnica da arte musica (relativo a mosaico) consiste na colocação de tesselas,
que são pequenos fragmentos de pedras, como mármore e granito, seixos, vidros,
sementes, argila, conchas, louças quebradas, azulejos, papel, E.V.A, entre
outros. As tesselas são os fragmentos de uma composição musiva, assim como os
elementos formais das artes visuais são partes integrantes da composição.
FaygaOstrower tem uma explicação para os elementos formais fora de um contexto.
“Num
processo de composição na área de artes visuais, os elementos formais – linha,
superfície, volume, luz e cor não tem significados preestabelecidos, nada
representam, nada descrevem, nada assinalam, não são símbolos de nada, não
definem nada-nada, antes de entrarem num contexto formal”. (OSTROWER 1983,
p.65)
Assim, são os fragmentos na composição
musiva, onde os caquinhos (tesselas) passam a significação quando se unem
formando um mosaico.
Através dos exercícios de
composição, é possível trabalhar:
-
Gêneros: retrato: frontal/perfil; paisagem, cenas históricas etc.
-
Recursos Formais de Representação: figuração, abstração, estilização,
etc.
-
Formatos: retangulares, circulares, triangulares.
-
Estrutura da composição: divisão em partes, com figura de fundo, fundo
chapado, fundo em perspectiva.
Muitos
são os recursos para aprimorar a composição.
O
papel é um material acessível para esses exercícios de composição e cria
infinitas possibilidades através de fragmento em papel, representando tesselas.
Dessa
forma trabalha-se a colagem com a ideia de mosaico e o mosaico propriamente
dito e buscar soluções compositivas para cada conjunto dos materiais a ser
utilizado, mas, sobretudo conhecer a Arte Musiva e sua importância histórica.
5. METODOLOGIA
5.1AVALIAÇÕES
A
professora responsável com a participação de demais professores da E.E.E.F.
Batista Leite, acompanha o desenvolvimento da execução dos trabalhos, uma vez
que o objetivo principal é a aprendizagem da técnica do mosaico utilizando como
material alternativo o E. V. A. e o papel.
5.2LOCAL DAS ATIVIDADES
- E.
E. E. F. Batista Leite.
5.3 TEMPO DE DURAÇÃO DO PROJETO
-
Todo o ano letivo.
5.4 RECURSOS HUMANOS E
MATERIAL
5.4.1 Recursos Humanos
- Alunos;
- Professores;
- Funcionários da escola;
5.4.2Recursos Materiais
Para o desenvolvimento
do projeto foram utilizados os seguintes materiais:
- Cartolinas de várias
cores;
- Cola branca;
- E.V.A.;
- Tesoura;
- Régua;
- Fotografia;
- Cadeiras;
- Birôs;
- Quadro de
giz;
- Obras de
arte em mosaico;
- Apostila
com a história do mosaico.
6.
REFERÊNCIAS
- CALABRIA, C.P.B.; MARTINS, R. V.;
Arte, História e Produção. 2ª ed. Arte Ocidental. São Paulo. FTD, 1997.
- COLE, J.; Oque é Arte? São Paulo: Brasiliense, 1988.
- BARBOSA, A.M. T. B.; A imagem no
ensino da arte: anos oitenta e novos tempos. São Paulo: Perspectiva, 1994.
- FERRAZ, M. H. C.; FUSARI, M. F. R.;
Metodologia do ensino de Arte. São Paulo: Cortez, 1993.
- Revista Conteúdo: Capivari. n°
03,jan/jul de 2000.
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